Muitas pessoas têm em suas casas, nos seus carros e nos seus locais de trabalho, pelo menos, um remedinho guardando para aquelas dores chatas do dia a dia, como cólicas menstruais, desconfortos musculares ou de cabeça. Esses medicamentos costumam ser analgésicos e anti-inflamatórios, facilmente encontrados em qualquer farmácia para alívio da dor.
No entanto, é comum que os dois sejam confundidos, já que suas indicações para uso são muito semelhantes. Saiba que para cada tipo de dor existe uma composição ideal.
Este artigo vai explicar melhor o que é um analgésico e as principais indicações de uso, de acordo com o problema. Continue a leitura e fique por dentro do assunto.
O que é um remédio analgésico?
A origem da palavra analgésico significa “sem dor''. Dessa forma, os analgésicos são medicamentos que até podem apresentar variações, mas todos eles são utilizados para diminuir ou interromper os meios de transmissão nervosa, reduzindo a sensação de dor.
Dentro do grupo desse medicamento, existem os analgésicos potentes, como:
- morfina;
- oxicodona;
- tramadol.
Normalmente, são usados em ambiente hospitalar, para eliminar a dor ao término de uma cirurgia, por exemplo. Também, em situações em que o paciente tem câncer e sente muito desconforto, em casos de urgência de queimados e acidentados, entre outras situações que costumam provocar dor intensa e exigem ação imediata.
Esses medicamentos mais potentes eliminam, até mesmo, a dor natural. Ou seja, se uma pessoa que tomou morfina receber um beliscão, ela estará muito menos sensível à dor. Por isso, pode sentir bem menos ou nada em comparação ao seu estado sem o remédio.
Mas é claro que existem as versões disponíveis para serem tomadas fora dos hospitais. Inclusive, são indicadas na administração de dores que aparecem no dia a dia, como em função de um quadro gripal, estresse ou tempo seco, que acabam resultando em dor de cabeça.
Além disso, dores leves a moderadas e momentâneas, como luxações e contusões, também podem exigir uso do analgésico para que não se tornem incapacitantes.
Como um analgésico funciona no corpo?
Quando ingerimos um analgésico, ele começa a circular em nosso corpo por meio da corrente sanguínea. O medicamento passeia até encontrar o local lesionado. Então, bloqueia os receptores que levam as informações sensoriais de dor ao cérebro, promovendo alívio.
Sendo assim, ao ingerir esse medicamento, o seu cérebro passará a não receber sinal de dor. Logo, o analgésico vai tratar de todas as dores que sentir pelo corpo, durante o seu período de ação.
Quais são as finalidades dos medicamentos analgésicos?
O analgésico é adequado para aquelas situações em que há dor, mas que não estão relacionadas com inflamações. Por exemplo, dores de cabeça, que podem surgir por questões do cotidiano, como estresse no trabalho, pouca ingestão de água, excesso de barulho, ressaca ou por qualquer outro motivo que não seja inflamatório.
Além disso, o uso de analgésicos serve como complemento ao tratamento com anti-inflamatórios e antibióticos, agindo na dor e amenizando os sintomas no período em que os demais remédios ainda não começaram a fazer efeito. Mas lembre-se: é importante ter cuidado para não abusar desses medicamentos, sempre evitando ultrapassar a dose diária recomendada.
Quais são os principais tipos de analgésicos?
No geral, existem três categorias de analgésicos:
- comuns, encontrados em farmácias e com livre comércio, como dipirona e paracetamol, que não exigem receita médica para serem comprados;
- anti-inflamatórios, como aspirina, ibuprofeno;
- opioides, como morfina, codeína e tramadol.
Dito isso, veja como os medicamentos podem ser usados para a eliminação da dor:
- anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) vão agir sobre substâncias no organismo que podem ocasionar inflamação, dor e febre;
- corticosteróides, normalmente, são utilizados como injeções no local da lesão musculoesquelética, porém, também existe a versão oral, que pode ser ingerida para diminuir as dores causadas por inflamações;
- acetaminofeno, ou paracetamol, como é popularmente conhecido, tem um ótimo efeito sobre o início da dor no corpo, mas nas inflamações não tem tanta eficiência;
- opioides, também são considerados como analgésicos narcóticos, pois eles alteram a maneira como o seu cérebro interpreta os sinais emitidos na dor;
- relaxantes musculares diminuem a dor de músculos que estão tensos, por meio do efeito anódino no sistema nervoso central.
Os medicamentos contra ansiedade, chamados de ansiolíticos, também agem sobre a dor. Ao diminuir a ansiedade, relaxam os músculos e proporcionam aos paciente uma maneira de enfrentar o desconforto.
Como definir o melhor tipo de analgésico?
Embora os analgésicos sejam encontrados com facilidade, eles estão disponíveis com composições distintas. Por isso, para cada tipo de dor, você pode buscar por um remédio diferente. Basta ter atenção aos componentes apresentados na embalagem.
Vamos ajudar você a fazer a melhor escolha. Confira!
Dor de garganta
A dor de garganta e a inflamação podem ser tratadas com os seguintes medicamentos:
- analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona;
- anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco ou nimesulida, ou mesmo pastilha como flurbiprofeno;
- analgésicos e anestésicos locais, normalmente, apresentados como pastilhas de chupar, como a benzidamina ou benzocaína.
Esses medicamentos devem ser consumidos conforme a orientação médica ou de acordo com a posologia da bula. Caso a dor persista após dois dias na mesma intensidade, ou apareçam novos sintomas, como febre e calafrios, o ideal é buscar o atendimento de um profissional.
Consulte-se com um clínico geral ou um otorrinolaringologista, pois esse incômodo pode ser uma resposta do corpo para problemas mais graves, como a amigdalite ou a faringite.
Dor de dente
É comum que as dores de dente surjam de forma inesperada, sendo causadas pelo surgimento de uma cárie, inflamação da gengiva. Dessa forma, é obrigatório consultar um dentista o mais rápido possível.
Porém, nem sempre conseguimos um horário na agenda de forma rápida, e precisamos administrar o problema até a hora da consulta. Também há casos em que precisamos recorrer a medicações após um procedimento.
Para diminuir a dor intensa em qualquer uma dessas situações, é possível utilizar alguns tipos de medicamentos, como:
- analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona;
- anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco ou nimesulida;
- anestésicos locais, normalmente, em forma de spray, como a benzocaína.
Reforçamos a importância de procurar um dentista ao sentir qualquer incômodo na gengiva ou nos dentes, para analisar a causa da dor.
Dor de ouvido
Ao sentir dor de ouvido, é importante sempre buscar a opinião de um otorrinolaringologista. Afinal, na maior das vezes, a dor é sintoma de uma infecção na parte interna do canal auditivo, para a qual o médico irá indicar o tratamento adequado.
Alguns dos medicamentos que podem ser usados para diminuir a dor de ouvido são:
- analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona;
- anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco ou nimesulida.
Caso apresente sintomas como a saída de líquido com mau cheiro e febre, procure urgentemente um médico otorrinolaringologista.
Dor de estômago
A causa da dor no estômago, normalmente, é resultado da irritação das paredes (mucosa) gástricas, causadas por vários motivos, como estresse, alimentação errada, excesso de comida etc. Para esses casos, podem ser usados vários tipos de medicamentos:
- antiácidos, como hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio ou bicarbonato de sódio;
- analgésicos, como o paracetamol;
- inibidores da produção de ácido;
- aceleradores do esvaziamento do estômago, como a domperidona ou metoclopramida;
- protetores gástricos, como o sucralfato.
Se a dor durar por mais de um semana ou se aparecerem outros sintomas, como febre, diarreia e constipação, fezes com muco ou sangue, barriga inchada e gases em excesso, procure um médico gastroenterologista para fazer exames de diagnóstico.
Dor nas costas ou musculares
É comum que a maioria das pessoas sintam dores musculares devido à má postura, ou pela prática de exercícios físicos — sendo essas as mais fáceis de serem tratadas. Os remédios mais populares para dores musculares são:
- anti-inflamatórios, como ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco ou celecoxibe, apropriados para dor leve a moderada;
- analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, são indicados para a dor leve;
- relaxantes musculares, como tiocolchicosídeo, cloridrato de ciclobenzaprina ou diazepam, que ajudam a relaxar o músculo e a reduzir a dor;
- opioides, como a codeína e o tramadol, para a dor mais intensa.
Em casos leves de dor, é possível unir ao tratamento à aplicação local de anti-inflamatórios em gel e massagear para fazer a liberação da musculatura. Para situações mais graves de dores crônicas, que foram identificadas por um profissional, o médico pode receitar antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina.
Mesmo assim, nunca se esqueça de que, ao perceber que as condições em que se encontra podem ser resultado de um problema maior, procure um médico.
Dor de cabeça
Sentir dores de cabeça é um sintoma comum e muito frequente, já pode ser causada por diversos motivos. Existem vários tipos de remédios para dores de cabeça, e os mais comuns são:
- analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona;
- anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou o ácido acetilsalicílico;
- triiptano (sulmatriptano, zolmitriptano, naratriptano), que causa constrição dos vasos sanguíneos e bloqueia a dor.
Mesmo que a dor de cabeça seja um sintoma comum, é importante ficar de olho entre outros sintomas e a demora para a dor passar. No aparecimento de sinais como cansaço excessivo, dor em outros locais do corpo, aumento da febre ou confusão, por exemplo, é importante procurar um médico para verificar qual a raiz do problema.
Cólicas menstruais
A cólica menstrual faz parte do cotidiano de muitas mulheres, e influencia muito a sua qualidade de vida durante o período menstrual. Felizmente, existem medicamentos que podem ser utilizados para acabar com esse sofrimento e, até mesmo, outras dores:
- analgésicos, como o paracetamol e a dipirona;
- anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco, ácido mefenâmico, cetoprofeno, naproxeno;
- antiespasmódicos, como a escopolamina.
Para as cólicas menstruais, também temos a regra de procurar um médico caso as dores aumentem a intensidade com o passar do tempo, demorem para passar ou estejam acompanhadas de aumento do fluxo de sangue menstrual.
Como o remédio Nuromol se diferencia dos analgésicos comuns?
O Nuromol é um medicamento que se diferencia dos analgésicos comuns, pois apresenta uma combinação inédita de 200mg de ibuprofeno com 500mg de paracetamol. Por isso, age com muito mais rapidez no alívio da dor, com sua dupla ação analgésica para dores musculares e cefaleias.
Perceba que, de acordo com as listas apresentadas acima, a combinação entre o ibuprofeno e o paracetamol é muito bem aceita para amenizar os sintomas da:
Esse medicamento está presente em 40 países, e é considerado o número 1 em analgésicos na Europa e na Austrália. O Nuromol faz parte dos remédios desenvolvidos pelo Grupo Reckitt, disponíveis na forma de comprimidos revestidos. Seu ponto alto é, justamente, a extrema rapidez na absorção* e longa duração, com o efeito de até nove horas**.
Esse medicamento é muito utilizado para o alívio de várias dores, como dor de cabeça, dores musculares por praticantes de esportes, dores causadas pelas cólicas menstruais ou dores nas costas, que atrapalham os dias de trabalho. Ele faz parte do dia a dia de várias pessoas, com venda livre nas farmácias.
Mesmo assim, é importante que, antes de ingeri-lo, preste atenção a algumas restrições, como idade, problemas de saúde que envolvam rins, estômago e fígado, alergia a algum componente e gravidez. Leia a bula sempre, antes de tomar qualquer remédio.
Assim que puder, consulte seu médico a respeito do uso dos medicamentos. Caso apresente alguma enfermidade nas regiões apontadas acima, verifique se o Nuromol pode ser ingerido sem problemas.
Além disso, também é importante ficar de olho no tempo que as dores demoram para desaparecer. Caso persistirem os sintomas, vale a pena verificar se o seu corpo não está indicando alguma condição de saúde mais séria.
Chegamos ao final do nosso texto e é preciso reforçar que, de acordo com a enfermidade ou lesão que se deseja tratar, o profissional de saúde pode indicar o uso do analgésicos combinado a outros medicamentos. Entre eles, antiespasmódicos, relaxantes musculares, anticonvulsivantes e antidepressivos, para melhorar a eficiência do tratamento.
Mesmo que existam medicamentos de venda livre e acabem sendo orientados por farmacêuticos, é muito importante fazer uma consulta com o médico no caso de sintomas extremamente intensos, principalmente, se demorarem demais para desaparecer e se forem muito dolorosos.
Sinais que demoram mais de uma semana para sumir podem indicar um problema de saúde mais grave, e utilizar medicamentos livres para dor pode esconder a real situação. Portanto, você até pode fazer uso de analgésicos, mas nunca deixe de procurar ajuda profissional caso experimente uma piora nos sintomas.
Veja, aqui, onde encontrar o medicamento.
*Início do alívio da dor em 18 minutos
**Bula do produto